segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ainda continuando "mistérios da vida" ¬¬

Como exalar toda essa paixão pelo que fazia se seu peito experimentava de imensa exaustidão? Faltava amor... Ele sabia, mas havia cansado disso. Tantos anos enganam quem queria ser enganada, tantos anos enganando a si mesmo. Maldito o dia em que traçaram a luta contra homofobia! Maldito o dia que resolveram provar que eram totalmente livres de preconceito e de que aceitavam todos como são... Maldito dia! Somente palavras já não bastariam para provar ao publico isso? Maldito dia! Talvez ter provado daqueles doces, molhados, finos, avermelhado lábios tenha sido o grande erro. Talvez ter se apaixonado, por aquele errático, drogado, bêbado e sexy homem deva ter sido seu maior pecado. Ele era seu amigo, era só pra ser um beijo, um beijo... Secreto e único. Gerard estava totalmente bêbado e não sabia o que fazia e Frank tentava ajudá-lo sempre até que um beijo roubado dele receberia.. Foi quando tudo mudou... Era pra ser o único, não o primeiro de muitos, entre idas e vindas, entre discussões e brigas, entre trocas, entre voltas. Ele guardava sua guitarra pensativo, não no show que acabara de fazer, mas no anterior. Desde de novembro de 2007 eles não se falavam, mas naquele ultimo dia 18 de fevereiro de 2008 ele tentara uma aproximação. Mas Frank não se deixaria levar assim novamente. Estava disposto a seguir em frente, a tentar não lembrar e tão pouco lastimar os momentos íntimos e os beijos que houveram durante os anos que estiveram juntos, unidos. Seu cigarro que acabara de acender repousavam sobre o canto de seu fino lábio inferior onde outrora houvera um piercing que o tornava tão sexy. O velho Frank havia morrido, nada restava daquele espoleta menino que despertava suspiros. Não havia mais aquela argola fina depositada no canto esquerdo de seu lábio inferior, não havia a pequena argolinha que brilhava em seu meigo nariz . E os alargadores pretos que habitavam suas orelhas, aonde estariam? Não havia mais o corpo bem torneado, não magro, mas tão sexy. Não havia mais ousadia. Não havia mais cabelos loucos. Nada mais havia, apenas sobras do que ele já fora um dia. Apenas um cara que aparentava ser velho mesmo ainda tendo apenas 26 anos. E é nisso que a depressão o transformou, roubou dele toda a vaidade e a beleza que tinha outrora, toda a sua vivacidade ela levou. Se perguntava agora, ele, silenciosamente, do que importava aquela tentativa? O pior já havia se concretizado no ano que havia passado. Ele em momento algum se arrependeu de ter ido para o outro lado do palco quando seu tormento se aproximava. Ele não queria se machucar de novo. Ele não queria criar falsas esperanças pra logo depois ser decepcionado. Gerard estava casado agora, e isso mudara tudo em suas vidas.

Os dois estavam vivendo em plenitude, ele não sabia se Gerard o amava, mas que o desejava, isso era óbvio. Desejo era pouco perto do que ele sentia, mas era o bastante pra torná-lo feliz, pelo simples fato de ter sempre ao seu alcance e ao seu toque o ser amado.

Eram beijos fogosos em publico, entrevista juntos, passeios juntos, não pelo fato de serem da mesma banda, não somente por isso, mas porque realmente estavam e eram muito unidos, desde o principio. Agora então, com esse affair, mais unidos do que nunca! E para a menina que ele nunca tinha conhecido, isso era esplendido, perfeito! O motivos dos sorrisos dela. Sorrisos não! Gargalhadas, gritos, pulos... enfim. Eram um perto do outro que tiravam as fotos, era um com o outro que iam tomar café na starbucks mais próximo, eram juntos que davam entrevistas , riam, zuavam. Era junto que eles se entendiam.

Vagando pela vida


Perdida em casa,

eu nunca me senti tão sozinha

e tão deslocada.

Não em um lugar, que a chamar de Lar,

eu ousava.

Não se encontra um coração lá,

não vivo e a bater.

Somente uma pedra fria

com qual a tenho que que conviver

porque estou completamente vazia.


Físicamente cercada.

Estes corpos não me valem nada

Não me fazem sentir ou tampouco amar.

Ajudam me apenas a perceber

que para matéria organica egocentrica

eu também não significo nada.

Apenas mais uma alma

cuja a presença não é vista

Tampouco sentida.


Mas eu estou a procura da alma

e sinto me humanamente fraca

e sem objetivo algum..

Sem saber o que esperar..

Sem saber o que procurar

se a final de cada novo dia

eu novamente não tenho encontrado nada.

Só frio, o vazio...


Este vazio que me habita

me cega, esfria e mata.

Perde-se o valor as pequenas coisas

que a pouco eu amava.

É tudo tão superfluo...

e sem valor algum.

Cego na neblina do pensamento,

lembro que sou apenas mais um.

Só mais um que está sozinho

entre a multidão.

Só mais um que procura

algo que habite o coração


Apenas uma alma triste e vagante

que queria ser notada.

Que queria ser preenchida,

todo dia embebedada

da mais pura e genuina felicidade.

E que pudesse gozar de amigos

e não de uma vida solitária.


Nunca querendo desmerecer

as almas que comigo andas.

Se há em meu semblante, um sorriso talvez

É graças a esses fios de esperança

que tentam aquescer os meus dias.

E apesar de toda a solidão e melancolia

é as essas almas, amigas de jornada

que eu devo grande parte

da minha pequena e autoritária alegria.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Continuando...de novo, rs.

Mas essa oportunidade nunca tivera. Todos dormiam ainda enquanto ela tentava achar um modo de ficar e sentir se viva mais uma vez. Tinha sido tudo tão perfeito pra ela, desde o desembarque naquela amada metrópole até o fim do show. E os momentos passavam como flash por sua cabeça, o reencontrar de amizades velhas e distantes, a felicidade de revê-las, a satisfação de saber como estavam sendo boas aquelas pessoas em ajudá-la, não eram obrigação delas, entendem? De certo faziam isso porque verdadeiras amizades elas valorizavam. E sabiam o que é sonhar, lutar e não conseguir. A pequena menina seria eternamente grata pelo dia de serviço que a amiga de sua mãe havia desperdiçado para realizar o sonho da menina. Amanda dava tanto valor a tudo que havia acontecido...Mas antes que enfim, todos acordassem, ela antecipou-se a mandar uma mensagem para sua tão querida mãe. “Mãe, me deixa ficar mais um dia, eu te imploro! Sobrou dinheiro e dá pra eu ir ao show de novo, eu sei aonde é agora, dá pra eu ir sozinha, por favor, eu desisto de tudo, desisto do piercing, mãe te imploro, só mais uma chance de realizar novamente meu sonho”. O tempo conspirava contra ela e sua mãe simplesmente não a respondia, eis que chegara a hora de tomar o metro até rodoviária, respirar pela ultima vez os ares daquela cidade poluída. E como ela valorizava toda aquela poluição. Eis que sua alma se despedia de tudo que ali vivera pensando somente naquela ultima canção. O ônibus partira e deixara pra trás a cidade cinza e tudo que havia idealizado a pobre menina. Não tão longe da metrópole seu celular finalmente tocara e não havia de ser uma noticia boa, e não era, sua mãe não deixara com que ela ficara. Mas adiantaria se tivesse deixado? Já era tarde de mais, as dores da saudade já a haviam tomado. Como doía, só ela sabia como doía ter que abandonar o que ela não queria que tivesse fim. Mas certamente o que realmente doía era saber que ele ainda estava lá, que ele ainda voltaria aquele palco pra repetir aquela mesma performance, que ele voltaria a distribuir aos seus fãs aquele falso sorriso, era isso que a fazia perecer. Se tudo realmente estivesse acabado, se eles tivessem embarcado pra Argentina, talvez não doesse tanto. Mas como seria a sua noite sabendo que ele ainda estava aqui? Sabendo que estavam tão perto um do outro ao mesmo tempo em que sua maior inimiga era a distância? Não seria nada fácil. E disso ela sabia, seus olhos embebecidos em lágrimas eram vagos e perdiam meio a visão das matas na estrada que a indicava que cada vez mais estavam se distanciando. Novamente havia em seu corpo aquela ânsia, aquela sensação de confusa de desespero, de que querer fazer algo pra mudar e não poder fazer nada e isso acarretava a vontade de realmente desistir de tudo e quebrar as poucas coisas que a restara. Mas não adiantava mais lastimar o seu destino já havia sido cumprido e como ela odiava o seu destino.

Era quente a noite mas ele continuava com suas vestimentas de frio, de certo nem toda a nossa tropicalidade e nem o ardor de todo amor de seus fãs eram o suficiente para aquecê-lo, a cada dia que passava ele somente se tornava mais e mais frio, notavelmente. Ele agiu como agiria, tocou como tocaria, não sorriu como sorria, mas digamos que foi o que todos esperavam. Todos estavam ali, menos ela. Findara o ultimo show, ele se despediu do publico retirando se do palco como normalmente se retiraria, sem nenhuma emoção. Ele amava seus fãs e dava muito valor aos mesmos, ele tinha como primogênita paixão a música e tocar, para ele, era sentir-se parcialmente realizado. Parcialmente, porque ele sabia que ainda sim falta algo, faltava amor.

sábado, 3 de abril de 2010

Continuando...

A felicidade não era maior que o constrangimento que Amanda também sentia. Ela não estava bem! Ele não estava bem! Consegue ligar os fatos? Oh, deveriam! Os anos que haviam se passado antes do show foi realmente o que a trouxera até lá.

De longe... Bem distante mesmo ela lia, ouvia, sorria com tudo o que visse sobre sua banda preferida! Logicamente, era tudo uma maravilha! Se encantava e achava lindo o fato de que Frank e Gerard se amavam! Mais como toda doce ilusão torna-se amarga mais tarde, acabou por perceber que o amor não era tão belo assim! Viu que assim como ela, seu ídolo agora se encontrava caindo em um buraco sem fim, cheio perdas, de dias dominado pelo desanimo e pela depressão. Aprendeu cedo a garota de que as pessoas somente nos enganam e não aprendeu somente observando mas também vivendo. Por que Gerard o tinha usado? Será que o usou mesmo ou está somente disfarçando diante da mídia? Perai... Se Gerard não o amava, porque teria o enganado? Era tudo tão complexo pra ela, entender o que não a dizia respeito era na maioria das vezes muito complicado, mas ela se preocupava e nada e ninguém mudavam seu jeito de ser. Disenchanted era agora seu codinome.

Frank o amava mas não era correspondido! Bingo! Foi tão fácil, será que somente ela observava isso? Estamos todos certos que não. Ela precisava duma chance para dizer a Iero que ele não estava sozinho. Como? Ele vivia cercado de pessoas! Certamente você achava que ele jamais pensasse isso. Mas ao contrario, era exatamente assim que ele se via. Achava mesmo que todos os cercavam somente por interesse e os que não se encaixavam nesse caso não sabiam que no fundo ele perecia, pouco a pouco, show após show, dia após dia, a cada olhar que ele renegava por ele ser sempre renegado. Não é fácil amar! Não é fácil amar e não ser amado! É difícil amar aquele que sempre esteve a usá-lo! Não é fácil amar um homem sendo um homem. Foi em vão à tentativa da menina. Ela nem se quer passou perto de vê-lo frente a frente e dizer “Tudo irá ficar bem!”. Ecoava pelo lugar os últimos vestígios de “Helena” e no fundo, ela acabou por achar que tudo realmente valeu a pena!

No último estante seu ídolo sorriu, mas ela sabia que não havia sido para ela, somente. Mas que pelo menos agora ele a tinha visto! Ele se retirou então e ela também. Ela não sabia o que ele faria após isso. Certamente um quarto de hotel luxuoso o esperava! Já ela? Bom, um táxi ainda não garantido! Ele pensava no show do dia seguinte no mesmo local, que se aproximava, ele pensava nele e no quarto que não dividiriam juntos. Ela não pensava em mais nada, o cansaço batera em seu corpo e a apagara. A noite tornou se sua inimiga, literalmente, trazendo a sua mente um sonho não tão bom. Nele, ela via meninas que estavam decidindo quem seria a eleita para ir falar com Iero.
Ela pedia para que deixassem que ela fosse, mas as garotas as esnobavam. Dizia que queria, pois está seria sua ultima chance, mas as meninas não se tocavam. Jogou se as pedras então e logo após o pranto, acordou. Seu coração palpitava tanto ao mesmo tempo em que algo parecia esmagá-lo junto ao seu estomago que se contorcia. Ela se contorcia, por dentro. Seus sentimentos eram tantos que simplesmente não sabia o que fazer, nem se quer sabia se devia ajudá-los a sair de sua triste alma e tomar a frente de tudo ou se simplesmente os mandava embora. Não poderíamos dizer nem se quer por um segundo que ela desistiu de ouvir seu coração que dizia que devia ficar. Ela nunca desistiu mais eis a grande diferença entre desistir e não conseguir. E pela primeira vez após um sonho realizado não conseguira. O fracasso começa a ressurgir... O que o mais íntimos dos seus desejos a pedia era só mais uma chance, só mais uma oportunidade de vê-lo, a última de poder dizer a ele, quanto o amava. A única oportunidade de dizer a ele que somente ela o entendia, ou parecia entender.

Continua..

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mistérios da vida

Ele nem se quer sabia de sua existência, mas ainda sim; lá estava ela!

Mal se ouvia os gritos da garota, a sua perda de tempo era somente em observá-lo

E tentar registrar algo descente para poder lastimar depois do fim.

Quanto a ele, bem, seu mundo girava em torno dos acordes vindo de sua guitarra. Sua fúria, seu prazer, seu descontentamento, sua cura... Ele mal via os jovens presentes ali, por mais feliz que estivesse, nada apagava o vazio que realmente o habitava por dentro. Mas ela, aquela menina, de tudo sabia! Mesmo sem saber, os dois compartilhavam o mesmo sentimento de rejeição e de dor. Os dois sabiam o que era não ser notado pelo ser amado.

Não era a toa que ela se encontrava lá. Ela precisava se sentir viva! Ela precisava ver que ele estava vivo. Ela precisava mostrar á ele que ela existia mas ele se quer percebeu! E no fundo... Ela sabia disso! De nada adiantava as poucas vezes que ela o chamava, ele não ouvia, ele não sorria apenas cambaleava e balançava os cabelos no ritmo da música e mesmo que pra alguns isso não significasse nada, para a pequena grande menina era o primeiro sonho que se concretizava! Era o primeiro plano de sucesso, a primeira vez que nada deu errado e que ela não acabou em seu quarto chorando o que jamais viveu, como sempre fez. O cigarro se esvaia a cada tragada dada por seus finos lábios e fumaça se emancipava pelo ar depois de percorrer, arranhar e destruir o pouco que dele sobrava. Os que assistiam o show não perdiam se quer um detalhe! Mais lógico! As atenções voltavam se toda à causa de todo o tormento e constrangimento que o pequeno guitarrista sentia. Era como se a banda fosse apenas um ser, que com o tempo, se tornou repugnante pra ambos. “Gerard!”, “I love you...” Ohh sim! Não sei se no fundo o pobre Iero se importava ou não. Ele havia se acostumado, sempre havia sido assim. Gerard acabou se tornando o centro das atenções, o mais cobiçado, o mais sexy, mas não quando era Frank quem o estendia a mão e o tirava das foças em que ele se metia. Mais do que importa? O grande vocalista tinha agora tudo o que queria! De que valia agora o pequeno cara que antes o animava? Que dizia que deviam seguir em frente e que se fodesse os problemas ocorrentes? Pra que se importar com o único que sempre esteve contigo, nas drogas ou fora delas? Ah, Gerard não precisava mais dele! E como o Iero sofria! Calado, sim, mas quem ele queria enganar?

Ele sentia todos os dias a falta do amigo que tinha. E ainda sim pensava no que havia feito de errado para perdê-lo de novo. Mal sabia que não era sua a culpa! Mal sabia a importância que tinha, talvez não na vida de Gerard, mas sim na vida de uma pobre menina!

Continua...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Where are you?"

Estive pensando agora ao reler algumas coisas que escrevi, não sou a pior pseudo-escritora do mundo não! Consigo até escrever coisinha legais. Talvez precise é parar com esse baixo estima de achar que tudo o que sai de mim é merda. Sou muito severa comigo mesmo!
Eu ia voltar a escrever hoje mas acabei bebendo cerveja com mãe e amiga a noite toda e depois chorando
HORRORES com umas despedidas. Me desitratei TOTAL! E agora? Agora estou aqui pensando seriamente e retomar algo que me dá prazer mas que tem sido motivos de frustrações nos últimos dias; escrever! A frustração vem exatamente do fato de não conseguir ou de não ter-lo feito mais. Mais também, como conseguiria se não tento? Por isso, eu digo a mim mesmo e a quem eu pedir para vir ler que em breve retornarei!
Afinal... tem coisa melhor do que por tudo pra fora?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Justiceiro negro.




Ele vive em mim
E me queima por dentro.
Estou alimentando o meu próprio inferno.
Ele vive em mim
Na ausência do sentimento.
E não a nada que o tire daqui de dentro.

Por mais que eu queira
Por mais que eu tente.
Ele nunca vai embora

E ataca de repente.
Me abandone
E deixa com que eu enlouqueça.
Ele vive em mim
O demônio adormece
Em minha cabeça.


Ele vive em mim
E me domina
Toma conta de mim
Quando há frustração á vista.
Já tentei dete-lo.
Já tentei mudar.
Mais eis que fico cego
Enquanto ele ataca.


Ele quer ver sangue
Ele quer justiça
Ele me domina
Quando há frustração a vista.
O mal vive nele
E ele vive em mim.
Mas quão grande é a culpa
De eu agir assim?

Ele quer ver sangue
Ele quer justiça
Ele luta por mim
Ele a dor ameniza.
Ele é o bem e o mal.
Que adormece em mim.
Ele é fatal
E me vingara até o fim.


Por mais que eu queira
Por mais que eu tente
Ele reina em mim
E faz me inconseqüente.
Já tentei dete-lo
Já tentei mudar.
Mais isso foge do meu alcance
Não há o que o faça parar.

Ele quer ver justiça
Ele quer me vingar.
Ele age sem um porque
Ele tende a machucar
Ele tende a fazer gemer
Todos aqueles que me frustrar.

Ele é o meu ódio
Minha dor, minha frustração
O monstro que alimento
Internamente, trancafiado em meu coração.

Quando ele age
Eu não me conheço
Machuco aos que me cercam
E machuco a mim mesmo.
Quando volto a mim
A todos peço perdão
Mais os infelizes
Não tem conhecimento
De que isso vai além da razão.

Não é embriaguez
Não é mera idiotisse
É o demônio
Que dorme em mim.
O justiceiro negro
Que eu tanto disse.